as violências
as violências que atravessam a mim e ao meu corpo entre arrepios e arpejos me endurecem me enrijecem esse meu corpo de mar onde...
olhos de onda
tem onda que quebra bem no peito mas há de virar acalanto em coração macerado [enquanto olhos de onda seguem, marejados]
tem quem
tem quem nos deixe com borboletas no estômago: ela, com seus olhos de mar, me deixa com peixinhos
[encante]
[encante é ponto de feitiço chegada de dia no jongo] nessa cidade que não é de faz de conta e nem de contos de fada também venho cá...
pra mala
pra mala de viagem esqueci a canga a guia escova de dente e até a sunga branca logo eu, tão virginiana! mas a saudade de você ...
pra entender o tempo
pra entender o tempo, não basta só olhar relógio não é só ponteiro que ensina lição e pra desanuviar aquele peso todo do coração ...