voo
- Gabriela Cavalheiro
- 17 de jun. de 2019
- 1 min de leitura
gosto das costas
e das omoplatas
de minhas amantes
pelos meus olhos
viram enormes asas
de pássaros
e voam alto
lá em nosso céu
particular construído
invisto meu tempo
perseguindo-as
com meus dedos
assim como
persigo momentos
afetos e fatos
quebrando velocidades
a lógica dura, perversa e corrida
dos relógios das modernidades
e quando encosto
meu peito nessas asas
quando dormimos
vejo sonhos em espelhos
tecnologias ancestrais de fortalecimentos
entendendo o que significa existir
e que toda mulher
é gigante
pura potência perfeita
seja ela grande ou pequena
tenha ela um metro e vinte
ou um metro e oitenta
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