meu bem,
- Gabriela Cavalheiro
- 26 de fev. de 2019
- 1 min de leitura
meu bem,
eu fui ao dotô ver essa minha tosse de catiorro véio que não passa (que nem a saudade de você) e você não acredita; não é que tinha uma moça lá, esperando, na minha frente, com braços idênticos aos seus? fortes, ombros de ferro, as costas que hipnotizam os olhos, que desafiavam as gravidades me levando as alturas, explorando territórios e me içando as nuvens
juro, fiquei das oito e meia da manhã até meio dia e onze da tarde olhando pros braços daquela mulher e pensando em você, suspensa (e me suspendendo) no alto
a tosse até que há de passar, viu? um xaropinho aqui, evitar um cigarrinho ali, mas a saudade, olha, o dotô disse que não tem remédio não, e que no fim, vai ver que essa tussaiada toda é esse bando de palavra que tenho cá, guardadas pra você...
quem sabe você vem, qualquer dia desses, seja num tapete mágico voador ou num rabo de cometa tudo sempre tão imprevisível que nem você surrealmente fabuloso enquanto eu aqui entendo desse meu caos e danço no meio do cais
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