de repente
- Gabriela Cavalheiro
- 7 de jan. de 2019
- 1 min de leitura
estou navegando novamente por entre as sereias do panteão voodoo do haiti dragões de komodo entre os cômodos da casa e as minhas comodidades dos mitos & ciúmes do amor romântico em safo das tantas guias abertas do navegador [e mais uma em meu pescoço]
aperto cá meus olhos: há que se aprender a desamanhecer assim como aprendemos a desanoitecer e a brisa sempre insiste em anunciações seja de novo dia de nova noite tarde, manhã ou de novos tempos [que ainda não conseguimos congelar o tempo cancelar as horas]
e esse grande desafio que é o entendimento do tempo e da falha que é tentar remendar o presente com fragmentos do passado numa tentativa triste de enganar o futuro
é que tem gente que ensina a gente a falar 'eu te amo' por mais de 365 jeitos e formas diferentes mesmo quando somos só olhos vidrados em outros olhos fechados (são segredos da comunicação de falar e entender gente, planta, bicho & búzio)
e sim, de fato, há que se aprender a desamanhecer e desanoitecer não só de jeitos e formas diferentes mas também de falar eu te amo [e como] convivendo com nossos campos de lembranças cemitérios de nostalgias e acervo de memórias e por mais que newton calculou gravidade com queda de maçã galileu calculou aceleração kepler movimento de planeta e rotação é necessário também aprender que não é falta de astronomia matemática, física, química biologia, estatística nem é falta de ciência ou de cientista: ainda falta o entendimento que o cálculo da velocidade do que o que a cabeça pensa acaba sendo muito diferente dos tempos todos, principalmente do coração
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