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  • Foto do escritor: Gabriela Cavalheiro
    Gabriela Cavalheiro
  • 14 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

deita em minha cama minha musa momentânea a rainha que eu quero coroar talvez por uma só noite [e nunca mais]

mas venha salve a selva salve a selvagem a seiva e a saliva

não se acanhe, e nem se avexe, não tenha alma pequena entenda do que é feita a fibra de meu fêmur e faça questão de demorar com sua língua e lamba lamba minhas cicatrizes como se fossem selos cartas distantes, cartas distintas me sele me monte percorra meu monte de... vênus; a minha é em leão (contém traços de tesão)

monte de buracos

entenda todos, não são apenas três os destinados ao sexo

ai se você falasse francês sussurrado ao pé de ouvido que entra como estrondo causa estrago é maremoto, é terremoto, faz aquela delicada embriaguez do corpo mora em mim pra eu te ver perto assim [das cicatrizes dos cortes das conjunturas]

te conto histórias gostosas de cada tombo dessa vida meio mole, nada fácil conto quantos trovões eu já ouvi e fizeram tremer meu corpo ou quantos foram os gemidos todos já tive sim tremiliques tortos as batidas do coração ou qual é o caminho do sopro que percorre o pulmão Os demônios e a eterna tentação

e das águas que passei os mares que me banhei as sereias que frequentei as sereias que me frequentaram quem foi que me molhou quem foi que me deixou molhada sem purismo? que nada... o mar é grande a sorte, ingrata

como fruta na feira, aqui passou a mão tem que comer

porque a pele em brasa O desejo A febre - Não era desengano da mirada

não me deixe pros passarinhos, não me deixe criar mofo eu não sou encosto e não me estrague, me trague não me negue: se entregue

Por último não olhe nos olhos da medusa caso não queira virar pedra mas fale com ela

 
 
 

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